“O biomaterial está em processo de certificação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e os pesquisadores estão, neste momento, procurando parcerias com fábricas no Brasil ou no exterior para produzir o material em grande escala, o que gerará para a Universidade o recebimento de royalties”, informou a instituição em um comunicado.
O projeto recebeu patente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).
O professor Breno Valentim Nogueira, do Departamento de Morfologia da Ufes, foi o orientador do projeto, que foi desenvolvido pelo aluno Rodolpho José da Silva Barros. Ele explicou que o material é produzido “a partir de tecido ósseo bovino descelularizado, liofilizado [processo de sublimação da água] e enriquecido com hidrogel que contém substâncias estimulantes do próprio tecido ósseo”.
Segundo a universidade, o preço do material é acessível.
A Ufes espera que o licenciamento para a produção do biomaterial gere o pagamento de royalties para a instituição.
